segunda-feira, 18 de junho de 2012

Os Cargos dentro do Candomble


O candomblé é uma religião que muito teve que lutar pra chegar até os dias de hoje, um dos fatores que manteve a sua sobrevivência foi a hierarquia. A hierarquia dentro de uma casa de candomblé sempre foi inquestionável e está .

Primeiro vamos ver os cargos que também designam uma hierarquia dentro de uma casa de Ketu:

Yalorixá/Babalorixá: Mãe ou Pai de Santo. É o posto mais elevado na tradição afro-brasileira.
Yaegbe/baegbeé: É a segunda pessoa do axé. Conselheira, responsável pela manutenção da Ordem, Tradição e Hierarquia.
Iyalaxé: Mãe do axé, a que distribui o axé.
Iyakekere Babakekere: Mãe / Pai pequeno do axé ou da comunidade. Sempre pronta a ajudar e ensinar a todos iniciados.
Ojubonã: É a mãe criadeira.
Iyamoro: Responsável pelo Ipadê de Exú.
Iyaefun / Babaefun: Responsável pela pintura branca das Iyawos.
Iyadagan: Auxilia a Iyamoro.
Iyabassê: Responsável no preparo dos alimentos sagrados.
Iyarubá: Carrega a esteira para o iniciando.
Aiyaba Ewe: Responsável em determinados atos e obrigações de "cantar folhas.
Aiybá: Bate o ejé nas obrigações.
Ològun: Cargo masculino. Despacha os Ebós das obrigações, preferencialmente os filhos de Ogun, depois Odé e Obaluwaiyê.
Oloya: Cargo feminino. Despacha os Ebós das obrigações, na falta de Ològun. São filhas de Oya.
Iyalabaké: Responsável pela alimentação do iniciado, enquanto o mesmo se encontrar recolhido.
Iyatojuomó: Responsável pelas crianças do Axé.
Babalossayn: Responsável pela colheita das folhas. Kosí Ewé, Kosí Orixá.
Pejigan: O responsável pelos axés da casa, do terreiro. Primeiro Ogan na hierarquia.
Axogun: Responsável pelos sacrifícios. Trabalha em conjunto com Iyalorixá / Babalorixá, iniciados e Ogans. Não pode errar.
Alagbê: Responsável pelos toques rituais, alimentação, conservação e preservação dos instrumentos musicais sagrados. Nos ciclos de festas é obrigado a se levantar de madrugada para que faça a alvorada. Se uma autoridade de outro Axé chegar ao terreiro, o Alagbê tem de lhe prestar as devidas homenagens.
Iyalorixá ou Babalorixá: A palavra iyá do yoruba significa mãe, babá significa pai.
Iyaquequerê (mulher): mãe pequena, segunda sacerdotisa.
Babaquequerê (homem): pai pequeno, segundo sacerdote.
Iyalaxé (mulher): cuida dos objetos ritual.
Agibonã: mãe criadeira supervisiona e ajuda na iniciação
Ebômi: Ou Egbomi são pessoas que já cumpriram o período de sete anos da iniciação (significado: meu irmão mais velho).
Iyabassê: (mulher): responsável pela preparação das comidas de santo
Iaô: filho-de-santo (que já incorpora Orixás).
Abiã ou abian: Novato. É considerada abiã toda pessoa que entra para a religião após ter passado pelo ritual de lavagem de contas e o bori. Poderá ser iniciada ou não, vai depender do Orixá pedir a iniciação.
Axogun: responsável pelo sacrifício dos animais. (não entram em transe).
Alagbê: Responsável pelos atabaques e pelos toques. (não entram em transe).
Ogâ ou Ogan: Tocadores de atabaques (não entram em transe).
Ajoiê ou ekedi: Camareira do Orixá (não entram em transe). Na Casa Branca do Engenho Velho, as ajoiés são chamadas de ekedis. No Gantois, de "Iyárobá" e na Angola, é chamada de "makota de angúzo", "ekedi" é nome de origem Jeje, que se popularizou e é conhecido em todas as casas de Candomblé do Brasil. (em edição)
Lembro aqui que o primeiro povo a chegar no Brasil, foram os Banto (ou Bantu), o segundo Os Nago trazendo a Nação Ketu e por último os Ewe-Fon que aqui passaram a ser denominados como Djeje, hoje uma grande Nação

Os Buzios

Jogo de Búzios com a consultora espiritual Makena
Jogo de Búzios
O Jogo de Búzios é uma forma de comunicação com os orixás, onde a yalorixá (mãe-de-santo) faz perguntas e a disposição da caída dos búzios, indicada pelos orixás traz resposta a todos os assuntos espirituais, carnais, profissonais e pessoais da vida da pessoa que está consultando o oráculo.
Para consultar o Jogo de Búzios você não precisa ser iniciado nas religiões afro brasileiras como o candomblé ou umbanda, mas precisa de um sacerdote (mãe-de-santo) dessas religiões para fazer a interpretação do Jogo de Búzios para você.
O Jogo de Búzios impõe cerimônias, sacrifícios, tabus, tambores, cânticos, louvações, iniciação e outros elementos rituais comparáveis aos de outros ritos dentro do candomblé e umbanda para aqueles que tem o direito de manipular o oráculo.

Como é o “Jogo de Búzios”?

Antes de iniciar o Jogo de Búzios a  yalorixá reza e saúda todos os orixás e durante os arremessos, conversa com as divindades e fazendo-lhes perguntas.
As divindades respondem ao Jogo de Búzios afetando o modo como os búzios se espalham pelo círculo mágico criado pela mãe-de-santo, dando assim respostas às dúvidas que lhes são colocadas.
É um canal muito profundo de comunicação com os todos os orixás.

Qual a finalidade de fazer uma consulta ao “Jogo de Búzios”?

  • conhecer o orixá regente da pessoa que consulta o jogo
  • fazer sacrifícios e oferendas aos orixás
  • tomar decisões pertinentes a negócios e carreira profissional
  • descobrir trabalhos feitos e indicar soluções para quebrar feitiços feito contra a pessoa que consulta o jogo
  • indicação de trabalhos para contrair matrimônio, ficar grávida
  • concluir negócios ou fazer projetos de negócios orientados pelos orixás
  • saber as causas de uma doença que os médicos não conseguem tratar ou diagnosticar
e muitos outros problemas de ordem pessoal, profissional e de saúde podem ser descobertos através do Jogo de Búzios

sábado, 16 de junho de 2012

Quebrando os tabus sobre os sácrifisios no Candomble



O conteúdo mais precioso do terreiro era o axé. É a força que assegura a existência dinâmica, que permite o acontecer e o devir. Sem axé a existência estaria paralisada, desprovida de toda a possibilidade de realização. É o principio que torna possível o processo vital.


O SIGNIFICADO DO SANGUE______Quando o homem não precisa mais de comer, beber, para sobre viver então eu deixarei de cortar para o Orixás, por que do meus jeito que precisamos da comida os nossos orixás precisa do axé...


SACRIFÍCIOS______ Sacrifício não é sinônimo de assassinato, relacionado que está a rituais sagrados, visando, no Candomblé, ampliar, acumular e distribuir a força vital e sagrada que é o axé. Boa parte das religiões utilizava sacrifícios em seus rituais, mas na maioria das vezes com um sentido expiatório, não se aplicando essa noção ao candomblé por um motivo aparentemente simples: no Candomblé não existe pecado, portanto não há o que expiar, Entre os cristãos, por exemplo, a extinção do sacrifício (em termos reais) justifica – se pela morte de Jesus Cristo, que teria morrido para salvar a humanidade no mais importante sacrifício que o mundo assistiu. Ocorre que Jesus morreu pelos cristãos, e não pelo Candomblé, e isso significa, na realidade, que os ritos processados em outra doutrina religiosa não fazem nenhum sentido para nós orixás; da mesma forma que os rituais de Candomblé à compreensão da Igreja Católica. Em outras palavras, o Candomblé só se explicar pelo Candomblé, não adiantando recorrer a Bíblia para explicar e muito menos condenar as práticas da religião dos Orixás. O sangue é de importância vital para os orixás, pois está ligado à concepção, à fertilidade, ao nascimento e as todas as etapas da vida. Sem sangue não há axé, ninguém nasce sem sangue. Quando deixar de haver sacrifícios, o Candomblé deixará de existir.

Não se derramam o sangue dos animais por maldade, por crueldade, muito menos para fazer mal a alguém. O sacrifício é a condição para que a vida continue, e não apenas no Candomblé. Todos os alimentam, seja de carne, seja de vegetal, e um boi pode ser comido em bifes, ou seja, em partes e depois de morto; uma alface, ao ser desconectada de sua raiz, também é morta. Por que não se pode atribuir um significado religioso a um ato essencial para a sobrevivência humana? Será mesmo que a condenação do Candomblé se deve aos sacrifícios? Não seria essa uma da sociedade camuflar preconceitos mais profundos?

O ritual macabro não está no Candomblé e sim nos matadouros crueldades e morrem com muito sofrimento. Imaginem um animal ainda vivo tendo a sua pele arrancada: isso é um exemplo do que ocorre nos matadouros. É por isso por isso que a carne que será consumida pelos iniciados deve ser sacrificada por meio de rituais específicos; a carne de um animal que morreu com sofrimento não faz bem a ninguém. Os judeus e mulçumanos, por exemplo, só comem carnes de animais abatidos de acordo com seus preceitos. Por que o Candomblé não pode fazer o mesmo?

É um absurdo acusar o Candomblé de fazer sacrifícios humanos, como têm feito certas igrejas. O candomblé não é uma religião hipócrita e assume o que faz. São sacrificados, sim, bois, bodes, galinhas, patos e muitos outros animais, que depois servem de alimento à comunidade, mas nunca seres humanos, pois o orixá vive no homem e através do homem.

Todo homem sacrifica, não necessariamente num sentido religioso, e mata para sobreviver. Que mal pode haver em oferecer aos deuses as partes que os homens não consomem?

Lembrem – se de que Jesus foi condenado à morte por pessoas que viriam a santifica – lo depois, fazendo o sinal-da-cruz, adorando a sua imagem ensangüentada. Pois que fique bem claro: não somos contra o homem Jesus, mas contra os homens que mataram Jesus, Nós não matamos nossos orixás, nós os amamos com todos os seus defeitos e qualidades.


Para o candomblé, tudo que a natureza produz é sangue, pois o que define o sangue é a força que detém, ou seja, o axé, e um sacrifício requer a utilização de vários tipos de sangue, vindos das mais variadas fontes da natureza, atribuindo vida e sentido ao orixá, aos homens e à própria existência.


SANGUE______O sangue divide – se em três categorias: o vermelho, o preto e o branco, os elementos detentores de axé são encontrados nos reinos animal, vegetal e mineral, configurando a parte, configurando a parte material, visível e palpável da força vital.


SANGUE VERMELHO____O sangue do reino animal é representado pelo fluxo menstrual, pelo sangue dos animais e pelo sangue humano, portanto, todas as pessoas são portadoras do axé. No reino vegetal, o azeite-de-dendê, o osun e o mel extraído das flores são os melhores exemplos. Os metais como o bronze e o cobre são portadores de sangue vermelho proveniente do reino mineral. O sangue vermelho esta mais diretamente ligado às coisas quentes, ao movimento e ao fogo, razão pela qual os orixás que exigem uma quantidade maior desses elementos dominam exatamente esses aspectos da natureza, como Exu, Xangô e Iansã.


sangue branco___a)__ do reino animal: sêmem, saliva, emí (hálito, sopro divino), plasma (em especial do igbin - espécie de caracol -), inan (velas)b)__ reino vegetal: favas (sementes), seiva, sumo, alcool, bebidas brancas extraídas das palmeiras, yiérosùn (pó claro, extraído do iròsún) ori (espécie de manteiga vegetal), vegetal, legumes, grãos, frutos, raízes... c)__ reino mineral: sais, giz, prata, chumbo, otás (pedras), areia, barro, terra...


SANGUE PRETO___ No reino animal, o sangue preto é encontrado principalmente nas cinzas dos animais sacrificados. Sendo a cor ver de variação da cor preta, assim como o azul, o sumo das folhas, o pó azul chamado waji e extraído das árvores, são exemplo de sangue preto do reino vegetal. Já no reino mineral, encontramos o carvão e o ferro. A esse elementos relacionam – se mais diretamente os orixás da Terra como Ogum, Oxosse, Ossaim e muitos outros. Isso não que dizer evidentemente, que deuses ligados a outros elementos não utilizem. Porém, da mesma forma que a cor vermelha é imediatamente associada ao fogo, o preto é associado à terra e o branco à água ao ar.

Cristãos, Católicos______ e Protestantes, são os que mais repudiam o nosso sacrifício animal. Eles deveriam estudar mais o seu Antigo Testamento, em específico o "Levítico", onde os sacrifícios, não só de animais, são relatados.


O Livro "The Lion Handbook to the Bible", Lion Publishing – England Herts – 1973 de autoria de David e Pat Alexander, relata que o Levítico é o código das leis dadas por Deus a seu povo através de Moisés no Sinai. As cerimônias e outros ritos e normas não eram um fim em si mesmas. A oferta do sacrifício dia após dia, ano após ano, a recordação anual do dia da expiação recordavam constantemente a Israel o pecado que o separava da presença de Deus.


Os israelitas infringiam a aliança com ele desobedecendo as suas leis e estavam condenados à morte. Mas Deus, na sua misericórdia, mostrou-lhes que haveria de aceitar um sucedâneo, a saber, a morte de um animal perfeito e inocente, em lugar da vida do pecador. Suas leis mostram que Deus age em harmonia com as leis naturais para o bem do povo, diz o livro.



Levítico 1-7 – Os Sacrifícios 1 - O Holocausto (capítulo 1 e 6,1-6) único sacrifício em que se queima o animal todo, um sinal de consagração. 2 - Oferta de cereais ou de farinhas (capítulo 2 e 6, 7-11) acompanhava muitas vezes o holocausto e o sacrifício de comunhão (item 1 acima). 3 - O sacrifício da comunhão (capítulo 3 e 7, 11-36) 4 - O sacrifício do pecado (4,1-5,13 e 6, 17-23) 5 – O sacrifício da reparação ( 5,14-26 e 7, 1-10) O Fiel trazia sua oferta (um animal sem defeito físico tirado da própria manada ou rebanho ou, no caso do povo pobre, rolas ou pombos) até o pátio diante do tabernáculo. Colocava a mão sobre ele para significar que o animal o representava e depois o imolava (sacrificava).

Se o sacrifício era público o Sacerdote era quem realizava essa operação. O Sacerdote tomava a bacia com o sangue e com ele espargia o altar, queimando a seguir algumas partes específicas do animal que continham determinadas porções de gordura. O que restava era consumido pelos Sacerdotes e suas famílias ou ainda pelo Sacerdote junto com os ofertantes.


Os sacrifícios exprimiam a gratidão do indivíduo pela bondade de Deus, ou eram simplesmente manifestações espontâneas de devoção e homenagem. O sacrifício pelo pecado e o sacrifício da reparação (Levítico 4-5, 26) referem-se às transgressões contra a lei de Deus ou situação em que foi cometida uma falta contra o próximo, porém ambos demonstram a exigência de enfrentar o pecado pelo uso do sangue. O Sacerdote como representante de Deus tinha a função de declarar se o fiel e sua oferta eram aceitos ou rejeitados por Deus. A prática do sacrifício animal remonta ao início das relações entre Deus e os homens (Gênesis 4,4) e no Novo Testamento explica a morte de Jesus (Hebreus 9,11). O Levítico 17,11 diz que o sacrifício é algo dado por Deus ao Homem. A pessoa que leva a oferta apodera-se da vida do sangue animal sacrificado e pode doá-la a Deus, injetando nova vida nas suas relações com Deus.


Este é um pequeno espaço histórico, para a dignificação da Religião dos Orixás, tão agredida pelas Doutrinas Cristãs, principalmente pelas Protestantes. Então, cabe-nos o direito de mostrar quão hipócritas são aqueles que nos agridem e nos repudiam com bases em seus Livros Sagrados, que mostram largamente a pratica de ritos idênticos aos nossos e com a mesma simbologia .


A Religião dos Orixá_____ é extremamente tradicionalista e não muda sua liturgia com fins hipócritas, somente para agradar a visão leiga dos fiéis na tentativa de obter fins lucrativos. O que era feito há 6000 anos é mantido até hoje por nós, mas não com uma conotação diabólica como desejam nos impor usando uma mídia já desgastada. Hoje o Homem é culto, busca informar-se e encontra a verdade relativa ao nosso mundo religioso.


O Orixá_____ nunca esteve envolto ao mundo da Magia Negra, ao baixo astral, ao Satanismo ou muito menos ligado a demônios somente porque realizamos em nossos ritos o sacrifício animal. Nós pregamos os ensinamentos dos Orixás que são puros em sua essência, não ficamos pregando mais os atos dos demônios do que a palavra de Deus tirada de livros sagrados de autoria duvidosa.

Nossa doutrina religiosa foi mantida pela boa vontade do Homem fiel a Deus, mantendo todos os nossos conhecimentos na memória e transmitindo-os pela oralidade. Não temos livros sagrados adaptados a cada momento da história em decorrência das necessidades das instituições religiosas.


***___Não expulsamos demônios em forma de "teatro" para enganar pobres coitados crédulos dizimistas que acreditam nas encenações de atores bem pagos para se contorcerem em público ou darem testemunhos suspeitos, sempre idênticos, sem provas. Não "amarramos" espíritos ruins em nome de Deus.

O que desejamos é somente poder expor que nossa Religião, a Religião dos Orixás, tem como objetivo ( RELIGAR) o Homem a Deus através da manutenção de ritos tradicionalistas; através de uma hierarquia rígida mantida entre os seguidores e Iniciados; através da exigência de uma conduta honrada e moral dentro das verdadeiras Ègbé (Sociedades). Desejamos mostrar com clareza que nossos verdadeiros Sacerdotes são homens sábios, estudiosos e perseverantes na sua religiosidade, tudo isso com base em uma filosofia mitológica milenar. Qualquer outra versão não tem sustentação real, tratando-se de invencionismo de muitos que pretendem impressionar ou lucrar em benefício próprio usando o nome dos ( Orixás Yorùbá ).


Se fazemos sacrifícios é porque somos autorizados por Deus, conforme também era praticado em Israel. Além do mais, a energia pura do Orixa, absorve a essência espiritual do animal a ele imolado e a eleva espiritualmente, evoluindo-o rapidamente, o que deveria levar milhões de anos para evoluir na escala espiritual, sem contar que, a carne do animal é consumida durante as festas, proporcionando a energia da satisfação alimentar, que o Orixá absorve e transforma em realizações das necessidades materiais dos ofertantes. O sacrifício é necessário, tanto para a evolução espiritual do animal, como para a alimentação dos participantes (comer animal vivo, sem sacrificá-lo é realmente impossível!)


o Islã___Não podemos esquecer que nas mesquitas, anualmente, até os nossos dias, é sacrificado um cordeiro para Alláh. Mas ninguém gosta de agredir o Islã. E sabem muito bem o porquê !


Èjè___ (sangue) é vida, todos nós aprendemos isso nos templos verdadeiramente consagrados aos Orixás. Tiradas as partes sagradas dos animais que são ofertadas às Divindades, o restante é consumido pelos ofertantes. Não há desperdício nos Ilé Orixá, em respeito à natureza, conforme nos determinam as Divindades. Os animais ofertados não podem sofrer para serem imolados, conforme nos determina o Orixá Ogun Olóòbe, o Senhor da Faca.


O ritual é cercado do máximo respeito seguido de procedimentos de abstinência, onde a pureza e a limpeza espiritual e orgânica dos presentes é exigida com rigor para que eles possam participar desse tipo de oferenda e só aos Iniciados devidamente preparados por anos cabe exercer o ato de imolar o animal. Isso não cabe a qualquer pessoa despreparada. Há uma liturgia a ser seguida a risca em detalhes, onde o epo pupa (azeite de dendê), iyò (o sal), oyin (o mel), omi (a água), otí (a aguardente), ataare (a pimenta) são rezados e encantados recebendo pela palavra propriedades mágicas, para poderem ser ofertados às Divindades como símbolos de doçura, progresso, prosperidade, fartura, fertilidade, alegrias e paz, afim de que essas bênçãos sejam retribuídas a todos em troca da oferta.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Dias da semana e cores dos Orixas

Cada orixá existente no candomblé ou umbanda tem uma correspondência com um dia da semana, assim como cores e saudações específicas.
No dia da semana de nosso orixá é comum usar roupas de cores correspondentes a eles, contas na cor do santo, sendo também o dia mais propício a fazer oferendas e alcançar graças, assim como agradecê-las.
Confira agora tudo que corresponde ao seu orixá

Saudações, cores e os dias da semana para cada orixá

Exu, comemorado todo dia 7 como parte de minhas obrigações
Exu, comemorado todo dia 7 como parte de minhas obrigações
Exú – Mensageiro dos orixás
  • Saudação: Laroyê Exú!
  • Cores: vermelho e preto
  • Dia da semana: Segunda-feira
Ogum – O orixá da guerra, é também ferreiro
  • Saudação: Ogunhê
  • Cores: azul, verde
  • Dia da semana: Terça-feira
Oxóssi – O orixá da caça e rei das matas
  • Saudação: Okê arô!!
  • Cores: verde, azul
  • Dia da semana: Quinta-feira
Omolú orixá da medicina
Omolú orixá da medicina
Omolú/Obaluaiê – O orixá da medicina, deus da varíola
  • Saudação: Atotô!
  • Cores: marrom, cor palha
  • Dia da semana: Segunda-feira

Nanã Buruku – a mais velha dos orixás, primeira esposa de Oxalá, deusa da morte

  • Saudação: Saluba Nanã!
  • Cores: lilás, roxo
  • Dia da semana: Domingo

Oxumaré/Bessen – O orixá da riqueza representado pelo arco-íris e pela cobra

  • Saudação: Arroboboi Oxumarê!
  • Cores: amarelo e verde
  • Dia da semana: Terça-feira
Iansã - Orixá das tempestades
 

Iansã – Senhora dos ventos e tempestades

  • Saudação: Epahey Oyá!
  • Cores: marrom e vermelho
  • Dia da semana: Quarta-feira
  •  
    Logunedé – O caçador filho de Oxum e Oxóssi
  • Saudação: Olorikim Logun!
  • Cores: amarelo e azul
  • Dia da semana: Quinta-feira

Xangô – Senhor da justiça

  • Saudação: Kao Kabiesilê!
  • Cores: vermelho e branco, marrom e branco
  • Dia da semana: Quarta-feira
Oxum orixá da beleza e da maternidade
Oxum orixá da beleza e da maternidade
Oxum – Orixá do amor, da fertilidade e maternidade
  • Saudação: Ora yê yê ô!
  • Cores: amarelo
  • Dia da semana: Sábado

Iemanjá – Deusa do mar, segunda esposa de Oxalá

  • Saudação: Odò ìyá!
  • Cores: prata e branco
  • Dia da semana: Sábado

Ossaim – O orixá das plantas

  • Saudação: Ewê ô!
  • Cores: verde e branco com lista vermelha
  • Dia da semana: Quinta-feira
O orixá maior Oxalá
Obá – orixá dos ventos e redemoinhos
  • Saudação: Obá Xiré Yá!
  • Cores: rosa, coral
  • Dia da semana: Quarta-feira

Irokô – O orixá do tempo

  • Saudação: Iroko y Só! Eeró!
  • Cores: branco, cinza
  • Dia da semana: Terça-feira

O orixá maior OxaláOxalá/Oxaguiã/Oxalufã – O orixá maior

  • Saudação: ÈPA BÀBÁ !
  • Cores: Branco
  • Dia da semana: Sexta feira
  • Dia da semana: Sexta-feira

Orixas no candomblé

Ola irmãos de fé agora q falamos um pouco 
dos Orixas da Umbanda agora falaremos dos 
Orixas no Candomblé de Ketu 
e como se sabe no Candomble se cutuam alguns Orixas a mais 
que na Umbanda e até mesmo a seuqencia deles mudam entra os 
cultos das duas religiões 
que são eles 

1: Exu
2:Ogum
3:Odé(Oxosse)
4:Ossain
5:Omolu(Obaluae)
6:Oxumare
7:Xango
8:Oya(yansan)
9:Obá
10:ewá
11:Oxum
12:Logum Edé
13:Nanã
14:yemanja
15:Oxalá
16:Oxaguian
17:Oxalufan
18:Ibeji(os Eres)
19:Iroko(tempo)
Esses são os 19 Orixas cultuados no Brasil
já na Africa se cultuam em torno de 480 Orixás